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Vitor Oliveira Sécio

Presidente

Historial da Instituição

        Por volta de 1947, foi criado o Grupo Desportivo Aguinense (com o símbolo do sol e alcachofras na camisola) constituído por grande parte de jovens aguinenses, mas também um número significativo de rapazes da Curia e de Anadia. Dedicava-se ao futebol e equipava com camisola amarela e calção azul (influência do Brasil ou do Estoril Praia?). Era, sobretudo, um grupo de amigos, que se juntavam para disputar torneios.

 

     Em 16 de Abril de 1959, constitui-se a Associação Recreativa Aguinense – ARA – que equipava de preto (à semelhança da Académica de Coimbra), com alguns rapazes que estudavam em Coimbra. Por essa altura , revitalizou-se o Grupo Desportivo Aguinense, que tinha caído numa certa estagnação, ao que supõe, por a sua direcção não ter aceite a entrada de algumas pessoas. Era constituído por gente menos jovem, dirigidas por António Gilberto Mira (filho).

        As divergências agudizaram-se quando a ARA realizou tentativas para conseguir o antigo campo de jogo (hoje, uma vinha situada na estrada de Vale de Cid), enquanto o GDA o tinha garantido, uma vez que nunca deixara de pagar a renda. A questão resolveu-se, quando Afonso Ramos Bandarra, ferrenho sócio da Académica, ofereceu um terreno para o campo de jogos ARA.

            Nasceu assim a rivalidade entre “os pretos” e “os amarelos”. O GDA teve uma atividade curta, mas frutuosa (ganhou, por exemplo, ao Grupo Desportivo da Mealhada, por 3-1, sendo este um grupo de escalão superior e de outra dimensão). Extinguiu-se finalmente em 1961. O ARA aguentou-se e acabou por aglutinar os aguinenses: alargou as dimensões do seu recinto de jogos, com o contributo de pessoas como António dos Santos, na época a residir em Moçambique e as famílias dos Drs. José Rodrigues e António Manuel Simões Faria.

           A atividade desportiva da ARA tem sido intensa e importante, não apenas no futebol, sénior e juvenil, como no atletismo.

PALMARÉS

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